ALTINENSE

______________________ALTINENSE________________________
Nome Oficial
Associação Educativa e Cultural Altinense
Fundação
21 de março de 1952
Localização
Altinho-PE
Status Atual
Clube Social
Mascote
Bicho Papão
Cores Oficiais
Vermelho e Branco
Estádio como Mandante
Estádio Políbio Lemos - 3.000 Torcedores;
HISTÓRIA DO CLUBE
O Altinense foi fundado em 21 de março do ano de 1952, com a sigla AECA (Associação Educativa e cultural Altinense), sigla esta que, durante muito tempo teve sentido em cada um dos seus termos, principalmente no que se refere ao “educativo” e “cultural” e que deixaram que os mesmos se perdessem no tempo ficando tão somente no timbre de um papel.
O estádio Políbio Lemos – o campo do Altinense – está assim registado em cartório e foi uma justa homenagem ao seu então presidente Políbio Lemos, por sinal, homem muito dedicado durante a sua administração e que fez o Altinense iniciar as suas atividades esportivas com as cores preto, vermelho e branco, e, só com o passar do tempo com outra diretoria, é que adotaram as cores, vermelho e branco, cores que perduram até os dias de hoje.
Depois de Políbio lemos, outros presidentes também deixaram marcas importantes naquela associação tais como: Dr. José Maia (dentista), o Sr. Gaspar, Cícero Pedro, Bosco Wanderley, Natanael Pereira de Andrade, Antonio Pedro de Assunção, José Ferreira de Omena, Antonio Pedro Celestino ( Antonio de João Pedro), sl, Carlos Coelho de Magalhães (Carlinhos de Dona Ginu), Hélio Pessoa, Júlio Claudio Rodrigues, José Carlos Rodrigues, Petrúcio Rodrigues, Homero Moura Barbosa (Beba), Silvano César, Ângelo Fernando, João Cosme Rodrigues, Antonio Alves Costa Filho, Dr. Sávio Omena, e Joaquim Cavalcante de Souza (Quinca de Delina).
O goleiro Índio, foi um goleiro que veio da vizinha cidade de Caruaru para jogar no Altinense, pois naquela época o time disputava uma série de amistosos com equipes de várias cidades de Pernambuco. Em um desses jogos – contra o Santa Cruz do Capibaribe - o goleiro titular do Altinense, Toinho Goleiro, havia se machucado mesmo na semana de preparação, foi quando a diretoria do clube foi à cidade de Caruaru e trouxe o goleiro Índio para jogar no referido amistoso. Ao chegar em Santa Cruz do Capibaribe o goleiro Índio foi o destaque do Altinense a ponto de o nosso time sair vitorioso. Com o resultado positivo o tal goleiro foi muito aclamado pelos tocedores e o mesmo resolveu fixar morada em Altinho por quase cinco anos.
O maior goleador da história dos jogos do Altinense naquela época, foi o jovem “Marquinhos de Nilamão”, seguido de “Tonho do Leite”. Em 1972 o Altinense trazia a equipe esportiva do Central de Caruaru, - a “patativa do Agreste”, para um jogo amistoso em nossa cidade, cujo resultado foi a vitória espetacular por 1x0 para o Altinense, com gol de “Zé Chalegre”, e, é importante ressaltar que o gol foi marcado aos trinta segundos do jogo!

Time do Altinense em 1977 - Foto: Diário de Pernambuco

José Antonio da Silva, pai de R.O, foi diretor esportivo do Altinense e muito fez pelo elenco da época, a ponto de frequentar o Estádio Polibio Lemos todos os dias, tendo jogo ou treino, lá estava ele... Outro diretor esportivo que teve uma larga prestação de serviços ao Altinense foi o inesquecível Pedro Cavalcante da Silva (Pedro Silvino), chegando inclusive a falecer após um grande jogo do Altinense na cidade de Arco Verde, quando regressava na comitiva do jogo para Altinho; houve um acidente envolvendo dois veículos, isto no segundo domingo do mês de maio do ano de 1986, onde também perderam a vida “Zé Baú”, “Augusto Bom Dia” e o jovem Milton de Gabriel.
José Moura e João Moura eram irmãos (já falecidos), o último era esposo de “Bibi Moura”, e pai do empresário Mário Moura e de Aparecida. Os irmãos eram torcedores fanáticos do Altinense e possuíam uma certa excentricidade: João Moura gritava gesticulando como se estivesse sido ele quem havia feito o gol, já o seu irmão, José Moura, ficava por trás do gol adversário com um galhinho de mato na mão que, segundo ele, era o “chamamento” de mais um gol para a equipe do Altinense.
Tarcísio Marcolino de Barros foi outro torcedor excêntrico do Altinense, pois com o seu timbre de voz chamava a atenção dos torcedores presentes, gritando pelo nome dos atletas para poder incentivar a equipe.
O roupeiro do Altinense era o Sr. José Batista da Silva ( Zé Preto de Dona Mônica) e que e permaneceu no Altinense durante muitos anos prestando os seus serviços sem nenhum ônus para o clube, isso por mais de quatro décadas.

Time do Altinense na Década de 1980 - Foto: Arquivo pessoal

Em 1968 o Altinense venceu o seu arque rival o Ipiranga também de Altinho, por 3x1, com gols de Zelmo de Bidinha, Arlindo e Brinquinho, já em 1988, pelo campeonato Integração promovido pela Federação Pernambucana de Futebol (FPF) envolvendo as mais importantes equipes de futebol do interior de Pernambuco, e o Altinense voltou a vencer o Ipiranga pelo placar de 2x1, com gols de Marquinhos de Nilamão e Léo. É nesse contexto que surge também a figura de “Geraldo paulista”, ele que era sobrinho de “Tião de Guida” e que residia na cidade de São Paulo mas que tinha vindo passar férias em Altinho. Aqui chegando logo fez amizade, principalmente com os jogadores do Altinense, ao ponto se se entrosar e fazer parte do elenco chegando a ser destaque do time. Ele também muito se entrosou na parte social do clube, inclusive é dele a composição de uma espécie de “Hino” feito para o Altinense cuja letra é assim: “Quem vem de lá/ Sou eu o porteiro/ Abram os portões/ Queremos passar/ Vermelho e branco/ Sinal de guerra/ O Altinense estremece a terra...” Este hino foi cantado por toda torcida do Altinense em todos os jogos durante muitos anos.

Sede Social do Altinense - Foto: Google Maps

“O Bicho Papão do Agreste Meridional de Pernambuco”, este foi o título dado ao Altinense pela equipe de jornalismo esportivo da Rádio Difusora de Garanhuns, após o nosso glorioso time do Altinense a disputar, não em Altinho, bem como em outras cidades do Agreste, e tornar-se imbatível pelo período de dois anos nos jogos realizados tanto em casa como fora de casa.
Vale ainda salientar que o Altinense sob o comando de “Antonio de João Pedro”, era uma equipe que jogava todos os domingos, de inverno à verão, sendo assim dividido: no verão, mata-sul a partir da Usina Roçadinho até a orla da praia, e, no inverno, abrangia a área sertaneja a partir de Belo Jardim.
É isso aí, que saudade que dá, daqueles velhos tempos... Tempos que não voltam mais é claro. Contudo, algo de novo deveria ser feito. Em tempos modernos em que vivemos, o que mais se fala é que esporte ´é vida, é saúde, é inclusão, é saída para uma série de males que permeiam a nossa juventude.
Será que algum dia ainda veremos os velhos e os novos altinenses cantando ao final de um grande jogo: Quem vem de lá...!!!


Autor: Antonio Airton de Barros – Professor Especialista no Ensino de História.
Escrito em, 01.10.2011.
CRONOLOGIA EM COMPETIÇÕES OFICIAIS

Torneio Integração
1987 e 1988;
TÍTULOS CONQUISTADOS

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ESCUDOS ANTIGOS

UNIFORME DO CLUBE

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FONTES DE PESQUISAS
Facebook - Professor Antônio Airton de Barros
Arquivo pessoal.

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